sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Os grandes farejadores

Cachoeiras Jornal 15 01 2011

O azul da Gasconha originaria da francesa província da Gascogne é a mais antiga raça de cães farejadores que se tem notícia. Os cães com esta característica são utilíssimos como adjuvantes nas operações de salvamento das grandes tragédias humanas.
Para ser um desses heróis anônimos o animal precisa ser bastante curioso, brincalhão, ter excelente olfato, ser dócil, destemido, de tamanho adequado e resistente. As raças mais utilizadas são o pastor, o boxer, o dobermann, o golden e o labrador, que detém o título de grande farejador com suas 250 milhões células olfativas; na frente do pastor com 220 e Fox terrier com 175. Os mais utilizados são os flexíveis e adestráveis pastores e o labrador com seu olfato excepcional.
Esses animais possuem um perfil que lhes conferem aptidão para o resgate de vitimas nas tragédias naturais, nos desabamentos e em e outros dramas humanos.
Apesar de não possuírem boa visão a sua cambimetria de quase 270º lhes conferem um espectro visual privilegiado, útil na procura em escombros. A cambimetria humana é de 180º.
Os cães de resgate quando encontram uma vítima com vida latem incessantemente recomendando ação rápida de socorro, do contrario a rapidez já não é tão necessária.
Os grandes farejadores sempre juntos dos bombeiros e policiais são também utilizados na busca de explosivos, procura de pessoas perdidas e detecção de drogas, que teve início no Vietnam quando os soldados americanos tiveram graves envolvimentos com a heroína.
Cães geólogos acham minerais sob o solo, meteorologistas prevêem as intempéries e os trufeiros localizam trufas. Tem os que encontram obras de arte roubadas, os que percebem vazamentos de gás e outros que auxiliam na elucidação de crimes como os cães forenses.

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