sexta-feira, 16 de julho de 2010

O cão do futuro

(Jornal Cachoeiras 17 07 2010)

Correntes, coleiras e enforcadores serão coisas do passado, assim como os claustrofóbicos canis e suas insalubridades. A carrocinha será substituída pelo “camburacão”, veículo adaptado a transportar para os centros de reabilitação - tipo as penitenciárias de hoje, só que mais humanos - os cães que cometerem crimes e delitos ao seu meio social. O cão do futuro continuará sendo o maior amigo do homem, lhe prestará utilidade e inteligência numa forma harmônica e desinteressada.
Esses animais são dotados de diversas aptidões. Como co-terapeutas são treinados para detectar tumores malignos, principalmente do aparelho urinário, quando sentem o odor de substancias exalado pela urina, e percebem uma crise hiperglicêmica em pacientes diabéticos; choramingando, latindo e tremendo.
O bem estar proporcionado pelo animal de estimação e a vantagem de tê-los presente participando da dinâmica familiar são imensuráveis; fazem companhia, minimizam o stress do cotidiano, geram segurança, dão afeto e acima de tudo, são fieis e amam incondicionalmente.
São muitos os relatos da sua importância no convívio com o homem; participando na reabilitação de doentes mentais, acompanhando o desenvolvimento infantil, no auxílio aos deficientes físicos, dividindo a vida com os solitários e com os que de alguma forma vêem nesses domesticados seres a essência divina.
Os médicos veterinários além das avançadas terapias e dos modernos meios diagnósticos utilizarão procedimentos etológicos e a psicologia animal em prol do bem estar do seu paciente.
Como nem tudo é paraíso, os cidadãos caninos do futuro serão também arrastados para os distúrbios e conflitos das famílias as quais pertencem, absorvendo os erros físicos e mentais do averno humano.

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