Jornal Cachoeiras 01 10 2011
Rebatizado como pastor alsaciano devido a fama de cão nazista, só na década de 30 o kennel Club reabsorveu o pastor alemão que em Portugal é conhecido como o lobo da alsácia.
A animosidade no pós-guerra fez com que o pastor fosse evitado pelos países aliados, quando França e Inglaterra fecharam-lhe as fronteiras.
Na primeira grande guerra foi cão alarme e mensageiro, na segunda seu trabalho foi bem mais aturado, explodir minas e atacar o inimigo no “front”.
Em uma das teorias que tentam explicar sua origem os atuais pastores alemães descendem da intersecção de cães de pastoreio das Saxônias, da Germânia Meridional e de outras províncias. Por milhares de anos os alemães aprimoraram seus cães e, de prole em prole, chegaram ao primeiro da raça apresentado em 1882 por Max Von numa feira de eventos em Hannover.
Um dos melhores cães para adestramento e segundo “A inteligência dos Cães” de Stanley, o 3º mais atilado das quase oitenta raças estudadas.
Por sua bravura, lealdade e caráter incorruptível é tido como o mais popular e admirado cão em todo mundo.
Congrega várias aptidões além do pastoreio: busca e salvamento, guarda companhia, guia de cego, guerra, polícia, além de excelente farejador de olfato extremamente aguçado.
Cinza, preto, amarelo e manto negro, são as cores mais encontradas; o branco não é permitido.
Dentre os pastores alemães famosos destacam-se Rin-tin-tin, companheiro fiel do Cabo Rusty; Lobo, do Vigilante Rodoviário; Jerry Lee do filme K-9; a inseparável Blondi que Hitler envenenou antes de se matar.
Quase todas as melhores características e aptidões da espécie canina estão concentradas nesta versátil raça. A coragem, guarda e inteligência são características marcantes no pastor alemão.
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