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sábado, 18 de junho de 2011

O perigo das garras

Jornal Cachoeiras 18 06 2011

A esporotricose também conhecida como a “doença da roseira”, pode ser transmitida pelos gatos que a adquirem quando arranham troncos de vegetais, cavam buracos no solo, cobrem seus dejetos com terra ou são feridos em brigas com animais portadores. É uma micose sistêmica que tem como agente causal o fungo Sporotrix, habitante comum do solo rico em matéria orgânica.
Nos gatos a doença pode se manifestar de forma grave e fatal, os donos desses animais devem ficar atentos as feridas de difícil cicatrização.
No homem a forma clássica da infecção acontece por implantação traumática do microorganismo através do contato com espinhos, vegetais e solo contaminado, mas tem aumentado os casos de contaminação através da mordida e arranhadura de gatos.
Em humanos a esporotricose é abortiva, restringindo-se a pele, tecido subcutâneo e sistema linfático. Segundo O IPEC - Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas da Fiocruz, desde 1998 foram registrados no Rio de Janeiro quase 900 casos desta zoonose.
Graciosos, inteligentes e independentes os gatos conquistam cada vez mais espaço no habitat humano numa estreita relação com seus habitantes, colocando-os em situação de risco quanto às zoonoses.
Para uma convivência sadia, estes felinos devem ser permanentemente monitorados, vacinados e os locais por eles freqüentados desinfetados; sob orientação do médico veterinário de sua confiança.
É aconselhável também esterilizar os gatos, para diminuir as fugas, o envolvimento em brigas e o conseqüente risco de contrair o Sporotrix. schenckii".

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