segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A praga rastejante

Com o objetivo de comercializar a carne para o consumo humano, pessoas inescrupulosas trouxeram, do nordeste e leste africano, exemplares do caracol Achatina fulica, popularmente conhecido como caramujo gigante, caramujo africano, acatina e rainha africana.
Além dos prejuízos agrícolas, devorando verduras, legumes, frutas e plantas ornamentais, esses gastrópodes são potenciais transmissores de doenças que acometem o homem.
Na esfera ambiental, por não possuírem predadores, o impacto gerando desequilíbrio na fauna nativa é devastador. É uma terrível ameaça ao meio ambiente e a malacofauna brasileira.
Segundo a União Internacional de Conservação da Natureza a introdução de organismos exóticos é uma das maiores causas de perda da biodiversidade nos ecossistemas nativos, só ficando atrás da destruição direta provocada pelos desmatamentos.
Alguns cuidados devem ser tomados com relação a esses moluscos: Não tocá-los com as mãos desprotegidas. Não consumir hortaliças, frutas e legumes sem antes terem sido mergulhadas por 30 minutos em uma solução contendo uma colher de sopa de água sanitária em 1 litro d’água, lavando-os bem com água potável antes do consumo. Não comer, beber ou fumar após contato com o caracol e, principalmente, conservar limpo o quintal evitando acúmulo de materiais e entulhos.
A contaminação se dá pela ingestão da carne do caracol, de vegetais impregnados pelo seu muco ou através do contato direto pelas mãos desprotegidas.
O combate a esses animais deve sempre ser feito por adultos, evitando a participação de crianças. Da seguinte forma:
Com as mãos protegidas por luvas ou sacos plásticos, colocá-los em um recipiente com água salgada, por três horas. Depois incinerá-los, quebrar suas cascas para evitar a formação de focos de mosquitos e, por último, enterrá-los longe de fontes de água.

Caderno de Entretenimento – Prista – 16/07/2008

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