sexta-feira, 19 de maio de 2023

Não abandone seu animal

Não abandone seu animal Ronaldo Rocha É um retrocesso sob a ótica evolutiva o que acontece com relação ao aumento do número de animais abandonados. Embora poucos, os que conseguem perceber a extensão do problema tem-se organizado na busca de condutas e ações que promovam saídas humanas e resolutas para o problema. A presença de cães combalidos e famintos nas ruas das cidades é uma questão humanitária, ambiental e de saúde pública. Sabemos que algumas zoonoses como a leishmaniose e a raiva podem ser transmitida por estes animais. Ações isoladas atenuam de certa forma as mazelas impostas; porém medidas voltadas a conscientização e posse responsável têm de ser priorizadas, elas operam na gênese do distúrbio. O desenvolvimento humano é diretamente proporcional ao amor e ao respeito à vida animal, aqueles que desconhecem tal premissa, cairão na roda involutiva dos infernos dantescos. É triste ver um cão esperando que uma alma piedosa passante não o ignore. Animais doentes vagando em áreas urbanas desarmonizam com o despertar da consciência. Um dia o homem conhecerá o íntimo dos animais, e nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a própria humanidade. Abandonar, não alimentar, espancar, envenenar, manter acorrentado, mutilar e ferir os animais é considerado maus tratos e ficam os infratores sujeitos a penalidades conforme o artigo 32 da Lei Federal 95.605/98.

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