segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Animal vacinado, família protegida

Através de uma atitude simples, econômica e bastante sensata, enfermidades que afetam de forma grave e letal cães e gatos, podem ser evitadas. A temida cinomose é a que mais acomete os cães em nossa região, quando não mortal deixa seqüelas consideráveis. As leptospiroses adquiridas através da urina de ratos, também de mortalidade elevada, configuram as principais zoonoses urbanas (doenças comuns a homens e animais em nosso meio). A parvovirose, que provoca severa hemorragia intestinal é responsável por óbitos, principalmente em cães jovens. Outras viroses como a hepatite contagiosa, a parainfluenza, a coronavirose, a traqueobronquite infecciosa e a raiva podem ser evitadas através da vacinação.
Os gatos devem ser imunizados contra a rinotraqueite, clamidiose, panleucopenia, calicivirose e raiva. Os felinos são freqüentemente atacados por doenças respiratórias que quando não fatais causam-lhe debilidade e baixa imunidade, tornando-os pré-dispostos a infecções provocadas por fungos e bactérias.
Na obtenção de uma proteção satisfatória é fundamental que as vacinas sejam aplicadas em animais que respondam bem aos antígenos injetados. Ao receber a dose imunizante os cães ou gatos devem estar livres de parasitos tanto internos (vermes) quanto externos (pulgas e carrapatos), estar em boas condições físicas, sem stress, bem alimentados e livres de enfermidades infecciosas ou debilitantes.
Os filhotes através da amamentação recebem anticorpos maternos que o protegerão por um curto período, por isso a necessidade de, a partir dos 45º dia de vida ser aplicada a primeira dose da vacina polivalente que deve ser reforçada a cada 30 dias, pois os anticorpos adquiridos da mãe bloqueiam os antígenos encontrados na vacina; estes anticorpos não conseguem diferenciar o vírus da enfermidade com o vírus atenuado da vacina. A terceira dose ministrada próximo ao quarto mês de idade é a que promoverá uma cobertura vacinal satisfatória pelo período de um ano, quando novo reforço deverá ser aplicado, repetido anualmente durante toda a vida do animal.
O sucesso de uma boa proteção induzida pela vacina depende do produto utilizado e da supervisão de um profissional médico. A utilização de vacinas compradas em lojas é desaconselhável e deve ser evitada. Clínicas e consultórios veterinários dispõem de excelentes produtos que são geralmente importados e mantidos com o devido cuidado para a sua conservação.

Jornal a Voz da Cidade – 23/02/2008

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