segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

No resguardo da saúde pública

As atividades de controle de zoonoses fauna sinantrópica e vigilância sanitária são a linha de frente na promoção e no resguardo da saúde pública.
Grande parte dos atendimentos, principalmente de crianças, nas unidades de saúde é oriunda de deficiência e precariedade nas atenções ao saneamento básico principalmente na água destinada ao consumo, que obrigatoriamente tem de ser submetida a parâmetros físicos, químicos e biológicos antes de sua utilização.
Todos em algum momento devem ter passados por situações em que as regras de higiene inexistem ou foram quebradas em se tratando de comercialização de gêneros alimentícios, desde sua produção, comercialização, manipulação inadequada até o seu consumo final
Ratos e baratas, seres emergentes da cloaca urbana perambulam pela noite em busca de provimentos facilmente encontrados nos fétidos lixos que compõe nosso cenário urbano, disseminando perigosos agentes mórbidos como a temida leptospirose , peste negra, antavirose,além d outros microorganismos transmissores de enfermidades..
Estes habitantes dos avernos da imundície impõem sua dantesca presença ao cenário urbano e deixa em seus rastros tenebrosos agentes patogênicos contaminando nossos alimentos.
Poucas cidades põem em prática estas atividades tão importantes para uma boa saúde coletiva. Por ser fiscalizadora e punitiva, não caem bem nas intenções da maioria dos políticos, tanto é que pouco se fala durante as campanhas eleitorais.
É fundamental a presença e a implementação dessas ações básicas no resguardo da saúde pública. O executivo e o legislativo têm de romper essa inércia, até porque assegurar uma saúde digna aos cidadãos é um dever do estado e um direito inconstitucional de todos.
Mesmo que as atividades de fiscalização e vigilância sejam ignoradas, pelo menos a educação e conscientização sanitária têm de ser exercidas. Donos de mercados, bares, trailers, pastelarias, fábricas de doce, lanchonetes e restaurantes tem de estar conscientes que além se ser uma obrigação zelar pela saúde pública, o respeito aos padrões de higiene verterão em clientela confiante, consistente e mais satisfeita.

Jornal A Voz da Cidade - 07/07/2007

Nenhum comentário:

Postar um comentário