segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A luz para os animais

Indispensável para a vida das plantas é igualmente importante para os animais. A luz é uma estreita amplitude de energia eletromagnética numa pequena faixa radiante medindo de 3 800 a 7 600 Angstroms, que vai do violeta ao vermelho, passando pelo azul, verde, amarelo e laranja, formando o comprimento de onda visível dentro do espectro energético que é composto também pelos raios cósmicos, raios gama, raios X, ultravioleta, infla – vermelho, ondas de rádio e ondas elétricas. A parte visível do espectro, apesar de não podermos ver a energia propriamente dita, pode estimular dois tipos de receptores dentro do globo ocular. Comprimentos de onda fora desta faixa não estimulam esses receptores da visão mas podem penetrar e estimular outras áreas do corpo animal
Por muito tempo a luz foi considerada necessária apenas para a visão, entretanto na década de 20, Rowan demonstrou que variações sazonais na duração do dia e da noite são responsáveis pelo processo migratório das aves e períodos de acasalamento em algumas espécies animais.
A luz afeta os animais de três maneiras básicas : pela quantidade total de luz disponível, pela proporção de luminosidade e escuridão e pelos aspectos espectrais das variações em comprimentos de onda.
Os relógios biológicos ou ritmos circadianos são acertados pela periodicidade de luz. Esses efeitos incluem temperatura corpórea, contagem de eosinófilos (célula branca do sangue), atividade das glândulas adrenais, quantidade de glicogênio no fígado, níveis de glicose no sangue, atividades do sistema nervoso central e resposta a medicamentos.
A maioria dos animais tem uma necessidade instintiva da luminosidade solar e irá procurá-la quando necessário. Mesmo a energia artificial (lâmpadas fluorescentes, incandescente e de mercúrio) tem se provado aceitáveis para o crescimento e saúde dos cães e gatos.

Jornal A Voz da Cidade – 23/06/2007

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