segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A escolha de um filhote

Seu estilo de vida deve ser um dos parâmetros utilizados na escolha de uma determinada raça canina. Se você é praticante de esportes ao ar livre se adaptará bem com o Fox terrier, Pastor alemão, Dachshund, Boxer, Collie, Border ou o Husky. Se for caseiro se adequará melhor com Golden retriever, Pug, Yorkshire ou Shar Pei e para convívio com crianças escolha Poodle, Pirineu, Beagle ou Labrador.
Ter um animal emocionalmente equilibrado e com boa saúde tem início na escolha do filhote. Na ninhada observe aquele filhote brincalhão, alegre e destemido. É importante conhecer os seus ascendentes. Distúrbios como a displasia coxofemoral, oclusões dentárias sarna demodécica, testículos inclusos e alterações de personalidade podem ter uma gênese congênita ou genética.
A infância é a fase mais vulnerável, é onde acontece sua formação psicológica e a constituição de sua personalidade. Quaisquer interferências, benéficas ou maléficas nesta fase, trarão conseqüentemente reflexos futuros. Distúrbios como agressividade descontrolada, taras e fobias, podem ser resultantes de uma formação desequilibrada, oriunda de espancamentos, confinamentos estressantes e outras atrocidades.
Sob o ponto de vista médico algumas medidas tem de ser adotadas em prol de uma boa saúde. O controle de parasitos externos (pulgas, carrapatos, sarnas, moscas) deve ser uma prática constante impedindo que populações desses agentes de enfermidades se estabeleçam no seu habitat.
É importante manter limpo o ambiente para que não ocorra infestação por vermes (taenia, ancylóstoma e toxocara). Algumas enfermidades como a cinomose e parvovirose tem maior prevalência durante o período de crescimento, devido à falta de uma eficaz barreira imunológica, que será adquirida com anticorpos formados a partir da vacinação. É importante um bom programa de imunização instituído pelo médico veterinário de sua confiança.
Outro aspecto relevante é a alimentação; deve ser racional, equilibrada e palatável. Evite a alimentação emocional, nem tudo que é bom para o nosso organismo será bom para o seu mascote.
Ao passear na rua, recolha as fezes de seu animal e contribua para manter a cidade limpa.

Jornal A Voz da Cidade – 23/09/2006

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