segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Zoopsiquismo

Alguns animais são dotados de elevado grau de percepção extra-sensorial, o que na maioria humana encontra-se enfrascada, e segundo a linha esotérica na dependência de conhecimentos e técnicas para o seu despertar. Conseguem ler nossos pensamentos, ou melhor, sentem o contexto emocional oriundo desses pensamentos, seja de falsidade, de ódio, de afeto, de tristeza, de alegria, de amor, etc.
Cães e gatos possuem um evidente grau de telepatia, exercem sua linguagem através de poderes sensitivos e perceptivos apuradíssimos. De nada adianta agrados e palavras suaves com o intuito de persuadi-los, eles conseguem ver o que há por de traz da nossa máscara humana. Devemos estar atentos a qualquer pessoa que seja encarada com desconfiança por um animal, dificilmente estarão equivocados em seu julgamento.
Nos felinos a clarividência, a clariaudiência e a claripercepção são bem pronunciadas, não é incomum observarmos estes animais arrepiados olhando para algo aparentemente invisível.
É de conhecimento mundial o caso do gato que atravessou montanhas, cidades e florestas à procura dos donos que se mudaram para um outro extremo do continente norte-americano.
Apesar de raro, há evidencias de “suicídio” entre os animais. Em cães, por ocasião do falecimento do seu dono, nas baleias que se atiram nas areias da costa atlântica, em insetos que impelidos por um irresistível fototropismo perecem torrados nas lâmpadas incandescentes. Não está bem claro se neles existe o “desejo” desta depressão reativa, já que não pensam na morte diretamente e nem poderiam se matar com seus próprios meios. Mesmo não tendo uma idéia exata da morte, talvez consigam através de um estado transcendental vislumbrar o “deixar de viver”.
Muitos conhecimentos relacionados à “psique animal” foram apagados pela última Inquisição no papado de Gregório IX, com a aniquilação dos que detinham importantes conhecimentos, como os feiticeiros, bruxas e videntes. Na Grécia Antiga, importantes filósofos viviam à margem da sociedade e muito do que sabiam a respeito do zoopsiquismo, não chegou até nós. Só agora a poeira que encobre as filosofias pré-cristãs está sendo espanada e os conhecimentos dos “hereges e profanadores” estão voltando à luz do conhecimento.

Jornal A Voz da Cidade – 15/12/2007

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